domenica, marzo 5

da www.fotolog.com/bichinhodafruta/

CIGARRO

Ai, como queimaste em mim
E logo me apagaste!
Fui teu cigarro.
Hoje uma guimba,
Mexo e remexo poemas
Como quem
Revira cinzas
Num cinzeiro.

Maju Costa


Janela aberta para a noite:
pedaço de horizonte
revivido na lembrança.
Grito
este grito
nascido na garganta
que se retrai
e consente.
Outro grito responde
e se cala.
Carência é minha fala.
O resto está escrito
no fundo de uma casa
de pedra:
meu limite.

Itálico Marcon


Nessun commento: